sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Oi pra mim,



"Eu vivo sempre no mundo da Lua,
Porque sou um cientista,
O meu papo é futurista e lunático."
Todos somos diferentes(obviamente), mas também seguimos um padrão de comportamento. Saindo do trabalho com minha colega Morena, passamos por uma mulher que vive na rua e é “doidinha de pedra”. Ela pula, canta e dança sozinha. Dá um show. E parece se divertir muito. Morena, admirada com a alegria e espontaneidade da doida disse: “eu acho que esta mulher é muito feliz, ela faz o que quer”, completei: “Verdade, ela faz o que a deixa feliz sem se importar com o que os outros pensam. Olhe para nós, saindo do trabalho, temos que ter postura para andar, cumprimentar as pessoas. Ah, que saudades da época escola, em que eu era uma criançona e fazia tudo o que me vinha na cabeça e tudo podia, e era legal. Hoje em dia eu tenho que me comportar o tempo todo porque senão as pessoas comentam e questionam sobre meu comportamento.” Morena me deu uma resposta que para ela pode não ter tido tanta importância, mas que me fez refletir muito: “Quando criança, a gente é o que quiser: bailarina, astronauta, cantor. Depois que a gente cresce nos tornamos o que as pessoas querem que a gente seja, no que a sociedade quer que gente se transforme.”Pura verdade. Nem preciso escrever mais, este comentário me passou uma marcante mensagem. Antes que eu digite mais e perca a razão, paro por aqui.

Por enquanto.

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